Leitura sem fronteiras - Tradutor

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Louvem a Copa das Confederações


Nossos agradecimentos

Gostaria de agradecer a Rede Globo e a revista Veja pela história de manipulações da verdade, sendo porta voz da ideologia dos corruptos que estão no poder.
Quero agradecer também aos nossos presidentes eleitos através do voto direto, por se esbaldarem com o dinheiro público e não cumprirem as promessas.
Não poderia me esquecer de agradecer aos participantes do esquema conhecido como "mensalão", por terem vendido a própria dignidade.
Meus queridos partidos políticos, que apoiam o governo em troca de cargos e assim administram o que não conhecem criando "líderes" como Aldo Rebelo, Marcelo Crivella, Renan Calheiros, José Sarney, João Paulo Cunha, Marco Feliciano e tantos outros que não se importam nem um pouco com quem os colocou lá dentro, se preocupando apenas em encher os próprios bolsos e garantir a riqueza da própria prole.
Um agradecimento muito especial aos lobistas, por colocarem panos quentes e ludibriarem o povo toda vez que um escândalo explodia.
Não posso me esquecer de agradecer a FIFA, por tratar o Brasil como um quintal se importando apenas com o dinheiro e esquecendo de analisar a história.
E quero aplaudir de pé quem teve a brilhante ideia de trazer a Copa do Mundo para o Brasil, porque assim poderiam gastar o que tinham e o que não tinham desviando caminhões de dinheiro e usando o que deveria ser usado em benefício da população para impressionar o mundo com uma máscara que cobre o território das cidades sede.
Muito obrigado de coração, porque sem vocês, o povo continuaria apático. Graças a vocês e ao exagero na hora de fazer a população de idiota que nos inflamamos e fomos às ruas. 
E não adiantou nem sucatear a educação e nem colocar as versões politicamente corretas nos livros didáticos, porque os alunos tinham vontade de entender o mundo e os professores lutaram com unhas e dentes para mostrar aos alunos onde estava o erro e o que fazer para melhorar.
Não adiantou sucatear a saúde, porque solidário é o sobrenome do povo brasileiro e os profissionais de saúde trabalham com o coração, não pensando apenas no dinheiro, são dignos!
Não adiantou colocar os policiais em uma sinuca de bico, afinal eles são parte do povo e ficaram entre a cruz e a espada quando surgia a dúvida entre obedecer os patrões e fazer o que é certo. Agora o povo entende que as manifestações pacíficas facilitam o trabalho dos policiais deixando-os com a consciência tranquila, afinal eles olham admirados para o povo que não foge a luta e mantém os empregos porque não podem fazer nada a não ser sorrir.
E por fim, não adianta achar que é apenas por vinte centavos. Embora o nome seja perfeito para o troco que a população está dando nesses canalhas!!  



sexta-feira, 7 de junho de 2013

Governo Obama monitora registros telefônicos


O Fato:


  • Governo Obama defende coleta de registros telefônicos

    O governo dos Estados Unidos vem coletando, de forma secreta, registros telefônicos de milhões de clientes norte-americanos da companhia Verizon sob uma ordem judicial secreta, segundo a presidente do Comitê de Inteligência do Senado, Dianne Feinstein. O governo Obama defendeu a necessidade da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) de coletar registros telefônicos dos cidadãos norte-americanos. 
    A democrata Feinstein disse nesta quinta-feira que a ordem judicial secreta para a coleta dos registros telefônicos é uma renovação de três meses para uma prática já em curso. Ela falou com os jornalistas durante uma coletiva de imprensa. 
    A coleta de registros telefônicos no país acontece há anos e era parte fundamental do programa de vigilância do governo de George W. Bush, informou um funcionário do governo nesta quinta-feira. A divulgação da coleta dos registros é a mais recente controvérsia a atingir o governo Obama. 
    O presidente também é alvo de questionamentos sobre as ações da receita federal em relação a grupos conservadores, o confisco dos registros telefônicos de um jornalista numa investigação sobre quem vazou informações para a mídia e a forma como o governo tratou o ataque terrorista contra a embaixada dos Estados Unidos em Benghazi, na Líbia, que resultou na morte de quatro norte-americanos.
    A Casa Branca não fez comentários formais sobre o assunto. O procurador-geral Eric Holder evitou perguntas sobre a questão durante apresentação perante um subcomitê do Senado. Ele sugeriu que a questão seja discutida uma sessão secreta. 
    A ordem foi emitida pelo Tribunal de Vigilância de Inteligência Estrangeira em 25 de abril e vigora até 19 de julho, informou o jornal britânico The Guardian. Pela ordem a Verizon, uma das maiores empresas de telecomunicações dos Estados Unidos é obrigada a fornecer "diariamente" à NSA informações sobre todas as ligações fixas e móveis dos sistemas da empresa, tanto dentro do território norte-americano quando entre os Estados Unidos e outros países. 
    O documento mostra, pela primeira vez, que no governo Obama os registros de comunicação de milhões de cidadãos norte-americanos são coletados indiscriminadamente e em massa, independentemente de as pessoas serem suspeitas ou não de algum delito.
    Fonte: O diário



    A Opinião:

    Essa é a maior democracia do planeta? Vigilância total! Controle total! Paranoia total!
    Há tempos que a política interna e externa estadunidense é pautada pela cultura do medo. Sempre precisam de um inimigo externo comum para unificar a população internamente e justificar ações injustificáveis. 
    No passado o grande vilão era o comunista, basta analisar os grandes vilões nas telas de cinema da década de 1980: máfia russa, máfia chinesa, vietnamitas ou ainda grupos que viviam além da cortina de ferro. 
    Nos últimos anos lutam incessantemente contra o terrorismo, mas, contraditoriamente, a arma utilizada para isso é o terror (principalmente o psicológico). Apresentam um mundo onde precisam lutar contra o mal que pode assolar a humanidade: seja uma gripe e suas inúmeras mutações (o curioso é que não tratam a causa dessas mutações, apenas remediam numa bela forma de aquecer o mercado farmacêutico), um grupo terrorista (que há tempos não se manifesta, para a sorte do mundo, mas o fantasma serve para aquecer o mercado de artigos voltados para a segurança), o tráfico de drogas (do qual são grandes consumidores, alimentando esse tráfico e ainda lucrando com a venda de armas) ou, agora, a luta contra a obesidade (a pergunta é: será que vão bater de frente com a poderosa indústria alimentícia ou vão culpar apenas os maus hábitos da população?)
    Alguém está surpreso em saber que os registros telefônicos são monitorados? Se a resposta for positiva espero que não seja tão ingênuo ou ingênua a ponto de acreditar que a sua internet  não é monitorada.
    Liberdade de expressão, mas uma liberdade vigiada. Democráticos, mas fazendo uso do poder unilateralmente. Yes we can!

domingo, 2 de junho de 2013

Hollywood? Ainda não!




Hollywood? Ainda não! 

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Superando-se a cada dia, a indústria cinematográfica de nosso país ainda enfrenta muitas dificuldades. Mas estamos chegando lá!
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Há quem ainda torça o nariz quando falamos sobre o Cinema Brasileiro. Pouquíssimo tempo atrás, ainda que visitássemos as mais completas salas de exibição do país, dificilmente encontraríamos um filme que sustentasse o nome do Brasil entre as grandes produções americanas, que batem recorde de audiência aqui.
Nos últimos anos, contudo, temos evoluído bastante nesse sentido. Sim, ainda importamos dezenas (talvez centenas) de produções hollywoodianas por ano, mas começamos a desenvolver Longa Metragens que têm chamado a atenção dos brasileiros.
Esses filmes estão longe de serem chamados de superproduções – geralmente são comédias, ou mostram características próprias do nosso país, como o Carnaval, o Futebol, a vida nas Favelas, e etc. –, mas demonstram que já há um olhar para o cinema nacional.
Tivemos nosso primeiro filme em 3D, o “Brasil Animado”, é verdade. Mas o destaque está mesmo em outras tramas, como “Se Eu Fosse Você” 1 e 2, “Cilada.com” e “Até Que a Sorte nos Separe”, que bateram recorde de bilheteria graças ao gosto dos brasileiros por comédia. Isso, é claro, sem falar da divulgação massiva na mídia.
Filmes como “Rio”, que mostram a realidade brasileira, ainda são produzidos lá fora, pois não temos tecnologia para isso.
Tão grande é o déficit no cinema que exportamos talentosos profissionais para outros países. Carlos Saldanha (Aquele mesmo de “A Era do Gelo” e de “Rio”) poderia ter feito muito sucesso aqui, no Brasil, se tivesse espaço para isso.
 Como se não bastasse a falta de tecnologia, ainda temos o olhar reprovador dos brasileiros quanto a filmes nacionais. Não culpo essas pessoas pelos olhares, apenas peço que olhem novamente. Um novo horizonte se abre diante de nós, com produções como “Xingu”, ou mais recentemente o filme “Somos Tão Jovens”, ambos com fortes características biográficas, mas bem diferentes do verdadeiro açougue que tínhamos antes.
Talento não falta no Brasil. Temas, menos ainda. O que falta é espaço para que essas duas características se desenvolvam completamente. E um dia, ao invés de narizes torcidos, talvez tenhamos lágrimas nos olhos (DE ALEGRIA, É CLARO) ao ver um filme nacional.

*Por Kaio Rodrigues